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sábado, 15 de maio de 2010

Esclarecendo um pouco...

Tá legal, sei que nossa sociedade contemporânea é um tanto mais avançada do que a do século/década passada, no entanto, um pouquito de informação não faz mal a ninguém. Vou postar um texto aqui "roubado" de um site, (infelizmente não tenho o link para a fonte :( ) mas aproveitem para conhecer mais sobre a sexualidade humana.

Gênero: Classificação de pessoas como homens ou mulheres. Após o nascimento, as crianças são classificadas segundo um determinado sexo ou gênero com base em uma combinação de características corporais, incluindo: cromossomos, hormônios, órgãos reprodutivos internos e genitais.

Identidade de gênero
: Expressão interior, de foro íntimo, do senso pessoal de pertinência a um dos sexos. Nem sempre a identidade de gênero de uma pessoa é igual ao gênero sob o qual é classificada socialmente. Por exemplo, para pessoas transexuais, seu sexo de nascimento e seu próprio senso interno de identidade de gênero não combinam. Identidade de gênero e orientação sexual não são a mesma coisa. Transexuais podem ser gays, lésbicas, bissexuais ou heterossexuais. É sinônimo de identidade sexual.

Expressão de gênero: Expressão externa da identidade de gênero de uma pessoa, freqüentemente transmitida por meio de comportamento, roupa, corte de cabelo, voz ou características corporais “masculinas” ou “femininas”. Transexuais em geral procuram fazer com que sua expressão de gênero combine com sua identidade de gênero, em vez de combinar com o seu sexo de nascimento.

Orientação sexual: O termo mais adequado para referir-se à atração física, emocional e espiritual para pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto, incluindo, portanto, a homossexualidade, a heterossexualidade e a bissexualidade.

Papéis sexuais: Papéis construídos socialmente, aceitos como inerentemente “masculinos” e “femininos”, ligados ao sexo de nascimento de uma pessoa. Fazem parte deste rol noções como “homem não chora” ou “a mulher deve cuidar da casa”. Esses papéis sexuais, que há muito já são questionados na sociedade atual, não devem ser utilizados para caracterizar casais de lésbicas e gays.

Ativo/passivo:
a orientação sexual de uma pessoa não está vinculada ao papel sexual com o(a) parceiro(a). Aliás, a sexualidade, independentemente da orientação, envolve um conjunto de fatores emocionais e afetivos que vão muito além do ato genital. Essas palavras também podem denotar, de forma extensiva, não só o ato genital como também uma postura perante a vida, no caso das mulheres, de qualquer orientação sexual, o que é falso. Exemplos que devem ser evitados: homens com roupas femininas que são gays e caracterizados como “passivos”, casais de lésbicas em que uma está vestida de forma masculina e a outra com roupas femininas, como se uma fosse “ativa” e a outra “passiva”. Evite essa diferenciação.

Homossexual: Termo utilizado para descrever gays e lésbicas indistintamente. Pode ser empregado normalmente, mas é necessário esclarecer que seu uso se encontra hoje em discussão, dado o histórico relacionado a atividades clínicas – quando a homossexualidade era considerada doença ou desvio psíquico-sexual – e à origem ligada à palavra homossexualismo, considerada ofensiva. Alguns termos que podem vir a substituí-lo: homoerótico e homoafetivo.

Bissexual: indivíduo amorosamente, fisicamente e espiritualmente atraído tanto por homens quanto por mulheres. Bissexuais não precisam ter tido experiências sexuais equivalentes com homens e mulheres. Na verdade, não precisam ter tido qualquer experiência sexual para se identificarem como bissexuais.

Lésbica:
mulher que é atraída amorosamente, fisicamente e espiritualmente por outras mulheres. Lésbicas não precisam ter tido experiências sexuais com outras mulheres. Na verdade, não precisam ter tido qualquer experiência sexual para se identificarem como lésbicas.

Transexual: indivíduo que tem "convicção" de pertencer ao sexo oposto, o que pressupõe desejar suas características fisiológicas, muitas vezes obtendo-as por meio de tratamento e cirurgia. Um transexual é aquele cujo sexo biológico não confere com sua identidade de gênero, isto é, o senso pessoal que o indivíduo possui de ser homem ou mulher. Desta forma, a cirurgia de troca de sexo (transgenitalização) e o processo de transição (terapia hormonal, alteração de identidade , cirurgias plásticas, etc.) apresentam-se como quesitos inalienáveis da felicidade do transexual, harmonizando identidade, corpo e sexo.

Transgênero: termo genérico utilizado para designar indivíduos que agem social e particularmente como pertencentes ao sexo oposto. Desta forma, pode ser empregado tanto para descrever transexuais quanto travestis, indistintamente.

Promiscuidade: a quantidade de parceiros de uma pessoa não está vinculada à orientação sexual. Além disso, muitas vezes se diferencia um homossexual e um heterossexual em relação ao número excessivo de parceiros: o homossexual é “promíscuo”, o heterossexual possui uma espécie valorizada de “supermasculinidade”. Segundo o Ministério da Saúde, qualquer pessoa com mais de três parceiros por ano é considerada “promíscua”, independentemente da orientação sexual. Ninguém é mais ou menos promíscuo por ser homo ou heterossexual.

Créditos:
Texto: editado pelo UNV a partir do “Manual para jornalistas e redatores”, elaborado pela ONG Pró-Conceito de Gays e Lésbicas e publicado pelo Mix Brasil.


Livre expressão da sexualidade é um direito que temos! :)

2 comentários:

Drika L.S. disse...

legal, Dorinha, bem informativo o post...
mas...tenho uma dúvida: onde os anjos, como eu, devem estar inseridos nesta classificação?!huahuahuahuahuahuahua
te adoroooo
bjus^^

Isa disse...

huahsuhau Drika, best , te adoro muito viu?
E bem, acho que os anjos... hum, devem estar no céu, né? hsuahsuhau você é demais! :D