Homofobia RULES in Brazil

Aqui venho hoje para expressar a minha já conhecida e tão vulgarmente compartilhada indignação para com a injustiça cometida pela aclamada rede GloBOSTA de televisão, que para mim e já sob a percepção de muitos, não passa de uma mídia disseminadora de discriminação de todas as formas e propagadora de lixo mental, que impregna os lares brasileiros, e quem sabe até os lares "abroad". Fico enojada ao ver toda a glória e aclamação que dão ao ser repungnante, mal-educado, mau-encarado, mau-carater e (HOMOFÓBICO sim!) Marcelo Dourado. Como diante de tantas câmeras, e não foi pouca gente que viu, o próprio soltar que bateria na Angélica, até então, participante lésbica assumida, (na minha opinião única representante digna da classe LGBT lá dentro) até ela ir parar no hospital? E me vem um bufão, pseudo-intelectual do Pedro Bial, dizer mais de três vezes, (até se tropeçar nas palavras) que o malhadão lá, não era homofóbico de JEITO NENHUM, e ainda exaltar a personalidade do cara ao ponto de construir uma imagem de herói dele para todo o Brasil acéfalo ver. E a todos os bobalhões que pagaram de idiotas, dando audiência até o rabo da Globosta explodir de tantos milhões "arrecadados" fazerem desse cara estúpido, um abastado, com o rabo cheio de grana só para esfregar na cara da militância LGBT que o "orgulho hétero" ,(que é o "certo", "normal") prevalece sob o "erro", ou o "pecado do homossexualISMO". Para mim já chega! Eu realmente tenho medo de viver numa sociedade que aclama e aplaude a homofobia explícita dentro de suas próprias casas, mesmo que esta comece num aparelho de TV!
Quando vai haver justiça/igualdade de direitos? Vivemos numa sociedade recheada pelo PRECONCEITO. E a cada dia que passa, parecemos sofrer mais um retrocesso! O progresso chega e é banido diariamente, nas entrelinhas. BBB 10 é a maior prova disso! O maior ditado que eu tiro disso é: O pior cego é aquele que NÃO quer enxergar!
E eu quase não consigo acreditar que fecharam contrato para mais seis edições desse purgante da TV brasileira. Argh! ¬¬

Acessório muda visual, não o caráter!

Taí uma coisa que sempre escutei, e da qual sou vítima de julgamento pré-concebido. Sou mulher, mas gosto do estilo "masculino" de se vestir. E não tenho vergonha de assumir isso. E as pessoas falam, e como falam. Por vezes escuto dentro de casa, a minha mãe soltar coisas preconceituosas do tipo: -Você vai sair assim? (Eu de boné, óculos escuros, munhequeira,camisa de banda) e eu respondo calmamente que sim. Ela replica: -Ah, mas tá parecendo um homem! Eu mesma já percebi diversas vezes, pessoas me apontando na rua, maldizendo minha aparência. Não dou-lhes importância. Sabe por quê? O quê calhas d'água outras pessoas têm a ver com o modo como eu me visto, com quem eu ando, quem eu namoro, com a música que eu escuto? Simples a resposta: NADA!
E fazem isso tão somente para fazer fofoca. Estou pouco me lixando para a opinião alheia sobre mim. Eu aprendi a me aceitar do jeito que eu sou, e que eu sou bonita quando me visto do jeito que me faz sentir bem. Para mim é isso o que importa! Afinal, acessório muda visual, não muda caráter!
E abaixo o preconceito! :)

Just for the beginning...

Quem sou eu? Pergunta essa que acho que todos nós, seres humanos, vamos viver eternamente perguntando. Bem, e como tal, devo dizer que não sei.

Há um bom tempo eu pensava que era algo completamente diferente do que sou hoje. Por incrível que pareça, um dia eu fui a menininha patty-filhinha-da-mamãe, orgulho da família e bláblá-tititi... Gostava de meninos e de rosa (na verdade era obrigada a gostar), nunca saía a noite, obedecia prontamente tudo que a mamãe dizia. E pensava que o mundo era um mar de rosas. Daí, BUM! Tomei um choque de realidade. Sabe o que aconteceu? A meninha patty "virou a casaca", sofreu uma metamorfose e virou a garota rebelde roqueira, desobediente, e passou de orgulho da família à ovelha-negra praticamente num pulo!
O motivo dessa transformação repentina? = Adolescência+puberdade + amizades + influência da mídia+ alguma incógnita não revelada. Hoje faço faculdade, não trabalho (ainda), continuo a mesma rebelde (com causa) de quatro anos atrás, só ganhei mais um pouco de maturidade ao longo desses anos. Muita coisa não mudou. E meu status de ovelha-negra continua firme e forte até não sei quando mais. Já chorei muito, hoje aprendi a rir da vida um pouco mais. Aprendi que a mesma é tão curta para que passemos por ela sem desfrutar o que tem de melhor a nos oferecer :)