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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Gay. Eu sou.

Gay. Eu sou. E não preciso de uma família. Ah, digo... uma família que me abandone por completo apenas porque eu não vou me casar com um ser do sexo que eles queriam para mim. Posso dizer, convicta, que não preciso de um irmão, se ele é capaz de me estuprar porque acha que é errado eu não gostar de pênis. Também não preciso de um pai se ele se acha no direito de me bater por causa da minha orientação sexual. Tampouco preciso de uma mãe, se ela não mede as consequências ao me dizer que preferia que eu fosse uma vagabunda ou que estivesse morta, em vez de ser lésbica. Então, posso dizer, convicta de mim mesma, que também não preciso de amigos, se eles se afastam de mim ao descobrirem que não gozo da mesma preferência sexual deles. Até mesmo não preciso de um deus, a quem diga que sabe de todas as coisas, e que me criou, junto ao universo, mas que rejeita a minha existência por eu ser homossexual. (Mas ele não sabe de todas as coisas?!) Vivo em sociedade e também não preciso de pessoas alheias a julgar o que faço da minha vida, baseado no sexo das pessoas com quem eu me relaciono afetiva-sexualmente. E preciso menos ainda, de religiosos ditando o meu destino, baseado num livro altamente preconceituoso, escrito há mais de 2000 anos, para dizer que estou cometendo pecado e abominação. Quem eles pensam que são para o fazê-lo? Quem está na minha pele sou eu. Quem sente as coisas sou eu. Quem decide se vou beijar uma homem ou mulher sou eu! Sem mais. Não há porque haver tanto preconceito e discriminação. Até mesmo o Jesus dos cristãos (os mesmos de hoje, preconceituosos e fanáticos), JAMAIS condenou um ser humano qualquer que fosse o pecado do mesmo. Então, COM BASE EM QUÊ, E COM QUE DIREITO as pessoas pensam que podem condenar a sexualidade alheia?
Respondam-me.

By: Isa.