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terça-feira, 1 de junho de 2010

É tempo de voto!



Época de eleições se aproximando. Momento de acordar cedo e ir às seções eleitorais, com a certeza ( ou não) de quem serão nossos próximos governantes. É a hora de exercer o chulo direito (eu diria obrigação) de ser cidadão: votar. Votar para escolher o próximo demagogo, persuasivo que porá as mãos nos nossos pobres e suados salários mínimos, e que para amenizar a "roubalheira", lançará uma cadeia de projetos sociais que "vão resolver a situação social do Brasil, e que, por ironia do destino, todo mundo vai gostar e apludir de pé. Isso é que é política! Votemos!

Só que o ser humano parece que às vezes não sabe usar o cérebro, ou seja., tem preguiça de pensar. Quando se fala em votar, cada um (exceto os indecisos ou os muito sábios) tem o nome do seu candidato na ponta da língua; e se deixar, eles fazem aquela panfletagem de dar nos nervos.
Se perguntados o por que daquela opção, logo vem as pérolas: Voto nele por que é pastor da minha igreja (aiii, Jisuis, apaga a luz!), voto por que gostei da cara dele (a) (WTF?! Sim, isso existe!), voto por que... por que TODO MUNDO vai votar nele! (dá-lhe Maria-vai-com-as-outras!), voto nele por que quero! (e o motivo? rs) e mais uma extensa demonstração da ignorância do povo brasileiro, no que tange à questão política. Aí tem os bonitões, que se acham o certos, quando dizem que votarão NULO! É aquela máxima: -Se ele está fodendo o país, pelo menos EU não votei nele! Uhuu! Ô coisa linda é fugir da responsabilidade! É Pilatos fazendo escola...

Eu, aos meus dezenove anos, será a primeira vez que vou votar, e sinceramente., não tenho vergonha de dizer: -Odeio política! Primeiramente, por que não entendia nada, e só via minha família se foder por causa dos impostos e mimimi, e segundo, por que nunca foi um assunto que se discutia muito no meu ambiente familiar. Hoje, depois de penetrar em discussões políticas, mesmo sem saber quase nada do assunto, eu criei a minha visão das coisas. E como faço parte de um segmento minoritário da sociedade, vejo que cruzar os braços e abaixar a cabeça não vai mudar nada. O rosto do candidato o qual vai aparecer na tela da urna, assim que eu apertar "confirma", decidirá se vou continuar a ser tratada ou não como cidadã de primeira/segunda categoria. Se vou poder beijar minha namorada na rua, sem ser recriminada. Se um dia poderei me casar com a mulher que amo, se poderei adotar uma criança. Enfim, se terei o direito de me expressar livremente, sem medo de represália. E não, não é egoísmo meu, pelo contrário, é simplesmente o desejo de mudar. E já que dependemos de colarinhos brancos para sermos considerados cidadãos, então vamos eleger colarinhos brancos que nos apóiem assumidamente sim! Fica a pergunta: Como vamos mudar a mentalidade retrógrada da sociedade, se não começarmos pelos nossos próprios líderes?

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