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terça-feira, 13 de abril de 2010

Quem somos nós?

Hoje eu admito que só quero me mostrar. Narcisismo? Pode até ser. Um pouquinho de alter-ego elevado para uma pessoa que raramente liga para as aparências. Criticada por ser quem é, discriminada pelo estilo que possui. Então, já que as línguas não param, por quê não dar a elas motivo para criticar? Levar fama com proveito! É banalidade? E se for mesmo, quem somos nós para julgar? Todos têm o direito de ser: lésbicas, gays, bissexuais, travestis,transexuais,intersex, assexuados, queers, andróginos, baixinhos, loiras, negros, gordos, pobres, "burros", nerds, emos, roqueiros, góticos, idosos, esquizofrênicos, deficientes físicos [...]




Eu poderia citar mais uma infinidade de classes de pessoas que são alvo de discriminação apenas por possuirem determinada(s) característica(s) que "fogem da normalidade". Ora bolas, já que apenas o fato de existirmos no mundo é motivo para ser a chacota do outro, por que não assumir mesmo que somos assim ou assado? Não é a melhor forma de combater o preconceito arraigado da sociedade, mas aceitar que somos diferentes é o primeiro passo para desencadear essa tão almejada mudança. Não significa baixar a cabeça para o preconceito! É simplesmente não deixar que ele nos atinja em cheio, fazendo-nos pessoas frustradas com a vida. Também não é querer impor seu jeito de ser, mas mostrar de forma educada e civilizada que o que você é, é unicamente da sua conta, e não faz mal a ninguém.

POR UMA SOCIEDADE JUSTA!



2 comentários:

Caio Barbosa disse...

As pessoas se esforçam tanto em ressaltar as diferenças que ignoram as semelhanças. Na essência, todos queremos viver uma vida digna, ser respeitados, exercer o trabalho que nos satisfaz, dar risada, estar entre amigos, ter em quem confiar, amar. Se cada vez que olharmos nos olhos de outra pessoa, não importa sua classe, nacionalidade, raça, religião ou orientação sexual, e vermos um pouco de nós mesmos, estaremos mais próximos do que é ser humano.

Isa disse...

Verdade, Caio. Mas o que eu vejo é que na situação que nos encontramos em relação ao preconceito, não só contra homossexuais, como de toda classe que é discriminada no Brasil e no mundo, isso ainda é utopia. É preciso uma mudança consistente, e para tal, sabemos que a luta é necessária. Mas eu ainda acredito que isso vá acontecer. Começando por nós, é claro!